segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cuide bem do que é seu



A tecnologia ajuda você a prevenir dores e cansaço

Por JÚLIA DE MEDEIROS


Dores nas costas, desconforto nos punhos, nos ombros ou no pescoço que aparecem sempre no fim do dia de trabalho são uma maneira de o corpo dizer que as coisas não vão muito bem. Movimentos repetidos e trabalho intenso, sem o cuidado de manter uma postura correta, podem resultar em lesão por esforço repetitivo (LER) e pioram ou aparecem quando os equipamentos e móveis de trabalho não estão adequados à sua estatura. Mas você também pode ser o causador dessas dores. “A maioria das pessoas que reclamam de algum desconforto senta-se para trabalhar diante do computador com uma postura indevida e utiliza mal o teclado e o mouse”, diz o ortopedista Cláudio Santili, professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Reunimos algumas dicas e acessórios para que você evite o problema e esqueça as dores.

Se você usa laptop — um dos principais vilões para manter a boa postura —, veja o que a tecnologia pode fazer por você:

1 MOUSE SEM FIO

O Trackpad, como é conhecido aquele mouse que já vem embutido na maioria dos computadores portáteis, não é indicado para uso frequente. Ele não dá apoio ao punho. Portanto, sempre que trabalhar em uma superfície plana, utilize um mouse comum. O novo modelo da Microsoft, o Presenter, foi desenvolvido especialmente para o uso com laptops. Além de possuir todos os comandos mais modernos de um mouse sem fio, ele ainda é caneta digital e tem apontador a laser, para destacar o que você quiser durante suas apresentações
Preço: 269 reais
Onde encontrar: www.saraiva.com.br

2 SUPORTE PORTÁTIL

Esse modelo de suporte Uptable, da marca Asys, tem a vantagem de ser dobrável e não ocupar espaço na mochila. Pode ser acomodado dentro das pastas e maletas e ainda evita o superaquecimento da máquina.
Preço: 60 reais
Onde encontrar: www.fnac.com.br

3 SUPORTE PARA TECLADO

Os especialistas recomendam colocar o computador em cima de uma base. Ao deixá-lo mais alto, a tela fica na altura dos olhos, evitando a inclinação do pescoço para baixo. O suporte Elevation, da Logitech, já vem com o teclado embutido e pode ser ajustado de acordo com a altura do usuário. Ele é compatível com quase todos os notes — ao comprar é bom se certificar se o seu é um deles.
Preço: 359,90 reais
Onde encontrar: www.fnac.com.br

4 LÂMPADA PARA NOTEBOOK

Vista cansada é umas das queixas de quem trabalha com computador. Quanto menor o laptop, maior o esforço para enxergar. Por isso a lâmpada Flylight 2.0, da Kensington, ajuda no trabalho.
Preço: 69 reais
Onde encontrar: www.kalunga.com.br

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0131/aberto/materia/mt_468157.shtml

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Introdução ao TDD

Introdução ao Desenvolvimento Orientado a Testes (TDD)

Test-Driven Development (TDD) ou Desenvolvimento Orientado a Testes é uma maneira diferente de escrever software. A diferença entre esta abordagem e a que você provavelmente está acostumado é que com TDD você vai evoluindo seu código aos poucos, conforme vai explorando o problema com o uso de testes automatizados escritos antes da solução sequer existir.

Algumas vantagens desta abordagem são:

  • * Incentiva a simplicidade: como a solução vai surgindo pouco a pouco, a tendência é que não se perca tempo com aquilo que não tem certeza que será usado em seguida. Expressões como “You Ain’t Gonna Need It (YAGNI)” e “Keep It Simple, Stupid (KISS)” são recorrentes quando se está programando orientado a testes.

  • * Aumenta a confiança no código: o sistema funciona de uma determinada maneira porque existem testes que foram utilizados durante sua criação e validam o que foi criado. E se ainda assim algum erro surgir, um novo teste é criado para reproduzí-lo e garantir que depois de solucionado ele não irá se repetir.

  • Ajuda como documentação: os testes quando bem definidos são mais simples de ler que o código e, embora nem sempre sirvam como uma especificação para o usuário final, eles são uma fonte eficiente para entender o que o software faz. Além disso, esta documentação sempre estará atualizada com a aplicação.

  • Facilita refactorings: quanto mais testes existem no sistema, maior é a segurança para fazer refactorings. Um erro causado por algum refactoring dificilmente vai passar desapercebido quando um ou mais testes falharem após a mudança.

Em TDD, um teste é um pedaço de software. A diferença entre teste e o código que está sendo produzido é que os testes têm 2 funções principais:

  • De especificação, ou seja, definir uma regra que seu software deve obedecer
  • De validação, ou seja, verificar que a regra é obedecida pelo software

Geralmente os testes são criados com algum framework do tipo xUnit (jUnit, nUnit Test::Unit etc) , mas também podem ser feitos num nível de funcionalidades (através de softwares como o FitNesse e Selenium) . Estas ferramentas servem basicamente para organizar os testes e facilitar na criação das verificações.

O processo de criação de programação orientado a testes é simples:


1. Escreva um teste que falhe. Pense no que o código deve fazer, descreva o contexto e defina quais são as verificações que precisam ser feitas. Não há um limite no número de testes, então quanto menos coisa cada teste descrever/verificar, melhor. No início também não é preciso se preocupar se a classe/método ainda não existe. Pense primeiro no teste e só depois que este estiver pronto crie o esqueleto de código necessário para que ele compile e falhe ao rodar.

2. Faça o teste passar. Agora chegou o ponto crucial: escreva o mínimo de código para que o teste passe. Controle o instinto natural do programador de tentar prever tudo que o código vai fazer e apenas faça o teste passar. Mesmo que tenha certeza que o código deve fazer mais coisas, fazer os testes passarem deve ser a única preocupação agora.

3. Refatore. Uma vez que o teste passou, verifique o que no código pode ser melhorado. Geralmente para um teste passar é preciso inserir duplicação através de constantes (técnica conhecida como Fake It). Agora é a hora de melhorar o código e remover as duplicações, lembrando que os testes devem continuar passando.

Estes 3 passos são repetidos até que não se consiga pensar em novos testes, o que indica que a funcionalidade está pronta.

Fonte: http://dojofloripa.wordpress.com/2006/11/07/introducao-ao-desenvolvimento-orientado-a-testes/